Textos e artigos

O Brasil vivencia um ano muito importante para a uma caminhada. Em Outubro, somos chamados a escolher aquele que, para o bem ou para o mal, irão decidir por nós a condução do País, nos diversos cargos públicos. Neste espaço, queremos examinar em quê as eleições podem ou não influenciar na defesa da visa


Ao falarmos de política sei que muitos já sentem vontade de abandonar esta leitura. Entendo tal sentimento, mas gostaria de dizer que é necessário você acompanhar assuntos relacionados à política, pois, gostando ou não, ela é determinante em nossa vida. E, o exército consciente de nosso direito de votar é uma obra de misericórdia, pois como disse Jesus à Santa Faustino, as obras de misericórdia se dão também pela palavra e pela ação: votar conscientemente é uma forma de evangelizar (trazer a boa nova) e limpar (pelo menos tentar) a sociedade dos inimigos da verdade.


Na condição de Bispo Diocesano, como responsável pela defesa da fé, da moral e dos princípios fundamentais da lei naturais procede do próprio Deus e por isso atingem a todos os homens, denunciamos e condenamos como contrárias às leis de Deus todas as formas de atentado contra a vida, dom de Deus, como o suicídio, homicídio assim como o aborto pelo qual, criminosa e covardemente, tirá-se a vida de um ser humano, completamente incapaz de se defender. A liberação do aborto que vem sendo discutida e aprovada por alguns políticos não pode ser aceita por quem se diz cristão ou católico. Já afirmamos muitas vezes e agora repetimos: não temos partido político, mas não podemos deixar de condenar a legalização do aborto (confira-se Ex. 20,13; MT 5,21).


Queremos concluir que o cristão tem o dever moral de analisar cada candidato. Você votaria naqueles que fizeram algo diretamente a favor do aborto? Esta é a hora de expressarmos a nossa defesa da vida.

Fonte: Jornal em Defesa da Vida, Ago/Set 2010

Nenhum comentário:

Postar um comentário